A poesia que dança
A poesia, em palavras dançava.
Em esquinas infernais, ela se instalava.
Rimava...delirava...seu lirismo
(como ela extrapolava)
A poesia continua dançando
Ela continua seu lirismo rimando
Porém, hoje são outras - as esquinas
(aquelas nunca mais, sangrando e se matando)
Ah, poesias!
Vocês são minhas!
Hipersensibilidade, só para as palavras.
Na minha vida, em busca da sábia sensibilidade
Eis que sensibilidade é saudável realidade
Hipersensibilidade é ser carrasco de si
E nada de sensibilidade é a pura frieza que existe
Ah, poesias!
Vocês são minhas!
hipersensibilidade só para as palavras
Na minha vida real, busco a cura, na sensibilidade!
Ah, poesias!