Tentando exprimir palavras que chegam
num rápido redemoinho pensante,
vozes que não calam nunca
em idéias que arquitetam versos,
sem muita inspiração elas aparecem
de mansinho se instalam,
ficam em comunhão com a alma
e esta sangra, grita e se fere,
depois mais calma se recupera
traduz em letras um nó desfeito,
abre-se como um vulcão em lavas
e aos poucos se desfaz,
serena então inventa um canto
espalha os acordes ao vento,
volta ao seu refúgio e dorme em paz...
17/02/09 *Marilda* (lavienrose)