Tentando exprimir palavras que chegam
num rápido redemoinho pensante,
vozes que não calam nunca
em idéias que arquitetam versos,
sem muita inspiração elas aparecem
de mansinho se instalam,
ficam em comunhão com a alma
e esta sangra, grita e se fere,
depois mais calma se recupera
traduz em letras um nó desfeito,
abre-se como um vulcão em lavas
e aos poucos se desfaz,
serena então inventa um canto
espalha os acordes ao vento,
volta ao seu refúgio e dorme em paz...

 


17/02/09   *Marilda* (lavienrose)

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 17/02/2009
Reeditado em 29/06/2014
Código do texto: T1444344
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.