Amor, ódio e morte.
Morbidade na pureza do meu jardim
Tão cedo parece que não terá um fim
No local que vi brotar um amor no passado
Dá a sua vez agora, para um coração magoado
Espedaçado e escoltado no meio dessa solidão
A suavidade desta dor,
Creio que não é para qualquer um não
Tenho um espírito que guarda um caráter monstruoso
Chegou a hora de parar de ser tão teimoso
Começarei a dar sentido naquilo que de melhor aprendi fazer
Aqueles que acharam que um dia me fizeram de tolo
Em breve com a minha surpresa saberão o que é sofrer
Ao melhor estilo para não perder a nobreza
Chorarão antes que os fatos aconteçam
Assim que a minha voz de morte começar a tocar
Pupilas dilatadas irão se enganar
Acharão que é uma simples canção de ninar
Quando perceberem que entraram numa cilada
Saberão que já é muito tarde
Pois aí já terei o suficiente de almas
Para me fortalecer para eternidade.