Amor, ódio e morte.

Morbidade na pureza do meu jardim

Tão cedo parece que não terá um fim

No local que vi brotar um amor no passado

Dá a sua vez agora, para um coração magoado

Espedaçado e escoltado no meio dessa solidão

A suavidade desta dor,

Creio que não é para qualquer um não

Tenho um espírito que guarda um caráter monstruoso

Chegou a hora de parar de ser tão teimoso

Começarei a dar sentido naquilo que de melhor aprendi fazer

Aqueles que acharam que um dia me fizeram de tolo

Em breve com a minha surpresa saberão o que é sofrer

Ao melhor estilo para não perder a nobreza

Chorarão antes que os fatos aconteçam

Assim que a minha voz de morte começar a tocar

Pupilas dilatadas irão se enganar

Acharão que é uma simples canção de ninar

Quando perceberem que entraram numa cilada

Saberão que já é muito tarde

Pois aí já terei o suficiente de almas

Para me fortalecer para eternidade.

DiaNublado
Enviado por DiaNublado em 17/02/2009
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