Morrer entre as flores/ Companheira das estrelas.

( Na íntegra meu primeiro e segundo texto literário, aos 12 anos)

“ A tarde ia morrendo, os passarinhos cantavam anunciando o final do dia.
De repente tudo mudou, faltavam alguns minutos para o anoitecer, quando surge em um jardim florido, uma imagem de uma adolescente entre as flores do jardim.

Havia um banco ao seu dispor, com seu lindo vestido branco como as nuvens, logo sentava sobre as sombras do arvoredo que lhe acariciava como uma despedida.
E com os olhos cheios de lágrimas, mas de alegria proclamava em um murmúrio longo.

“Quero morrer entre as flores e ir em companhia da tarde. A tarde ainda voltará e eu não voltarei mais.

Assim termina um final feliz de uma jovem bela como as estrelas, pura como a água do rio e feliz como os pássaros em liberdade.

_ Ah se eu pudesse também morrer entre as flores.”




“ A companheira das estrelas"

De repente surge a noite tão bela e formosa, logo após vêm as estrelas e a lua à iluminar a noite.

A noite vem do céu, acompanhada com as estrelas e a lua, mas eu não, sou da terra e ando em plena rua à vigiar a noite, como um pastor à vigiar um rebanho de ovelhas. Mas a noite não é só minha, é de qualquer um que queira.
Ah como é belo fitar as estrelas, sentir o prazer de ser da lua e das estrelas companheira.”



· Nota da autora: os erros de português são visíveis, mas era assim que eu escrevia aos 12 anos.
· João Pessoa, PB num mês qualquer de 1963
Dora Duarte
Enviado por Dora Duarte em 17/02/2009
Reeditado em 03/04/2009
Código do texto: T1443727
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