Poeta de ontem x poeta de hoje

No passado tudo de magistral foi vivido

entre os poetas o carpe diem foi intenso,

o campo foi louvado como nunca, as mulheres

desejadas nuas ou semi nuas com brilho da lua.

Hoje o que a é um poeta moribundo pelos cantos,

são tantos cantos, o que não falta é inspiração

para fazer poesia o carpe diem se intensificou

tanto que virou loucura, vicio, tantos vícios,

as mulheres tão desejadas ficaram que até

loucuras cometem-se por elas.

A forma e a forma encantaram e destruíram o carpe

diem, a regra era um português afiado, os versos

perfeitos como lavor de joalheiros, verso a verso

feito no cunho da forma, perfeita forma, forma crua.

Destruída por sapos a forma não foi esquecida

mas saiu de cena Manoel Bandeira fez questão

de demonstrar que o português cadenciado

elegante de versos bem martelado, trabalhado

era mero canto de sapo, derrubado pelo

modernismo versos livre, português livre

poetas livres de forma bem feita renasceu

novamente depois do arcadismo.

O poeta de ontem com o poeta de hoje

se aproximam por uma única coisa a liberdade de escrever sobre

a mulher, a flor ou a rosa e nacionalidade que nunca

deixam de ser fato marcante em cada um de seus versos.

Poetas sempre existirão pelo fato de saberem fazer a

mesma e grandiosa coisa escrever, escrever, escrever.