Dia daqueles
Sabe um dia daqueles
Que a gente acorda,
Abre os olhos e não vê,
E levanta sem saber ?
Sabe um dia daqueles
Que acontece sem perceber,
Que o instinto se faz prevalecer?
É dia de tédio,
Sem remédio
E que remediado não está.
Dia de fato,
Que não sai barato
Ato sem contato
É um dia aspirina
Não resolve e não termina.
Tem sol, chuva, vento forte
Mas tudo passa desapercebido
Até amor, dinheiro e sorte.
Contrário ao dia “D”,
Chega-se ao “Z”
Sem formar o que se pode ler.
É dia apático,
Nada muito problemático
E que acaba de modo fantástico.
Na cama em sono profundo.
E no instinto do dia
Fui um homem lunático.
Gabriel D´Nasc
04/02/2009 10:00h.