Despertando para Sonhar : De Baixo para Cima
Sei lá o que me será amanhã, ora, pois...
Se eu pensar sinto um pavor...
Quando pegava no sono um susto:
O suor molhava meu busto...
Dei-me conta com horror:
"E se não houver o depois?"
Não perdia o chão, pois estava deitada...
Perdi a cama e no ar flutuava...
O sono foi-se embora pra longe,
Sentei, refleti feito monge...
Pois meu corpo contra o leito lutava...
Levantei e fiquei acordada...
Deitei eram quatro e trinta...
Levantei-me eram seis horas...
Até agora não durmo, a mente não pára...
Dormir tornou-se ocorrência rara...
"Oh! Alma por que imploras?"
"Oh! Mente porque tilinta?"
Nem quero saber do amanhã, que seja...
Seja aquilo que vier... E der... E quiser...
Já me basta o hoje com tantas histórias...
Já me bastam tantas memórias...
Passos futuros: os atos que hoje fizer...
Já me basta a labuta da constante peleja...
Ora, que ontem? Que passado?
Se foi...Tão longe...Como meu sono...
Passou...Foi-se...Não volta mais...
Qual barco deixando o cais...
Qual rei que abandona o trono,
Tal qual ocupa-lhe o filho bastardo...
Talvez o amanhã não venha, de certo...
Na verdade ainda não existe...
O que vem ainda há de ser...
O que há de ser não se pode ver...
Se alegre, se doloroso ou se triste...
Sei lá se paraíso, oásis ou deserto...
Eu sei que agora estou aqui...
Sem dormir, então é certo que estou viva...
E existo, pois penso...Penso... E penso...
E sinto propenso...Sem senso... Intenso...
Mas o sono da realidade me priva...
E desperta a mão escreve...E a boca sorri!
O fim é o começo...
Começo do fim...
De cima pra baixo...
De baixo para cima...
Tanto faz...
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Tanto faz...
De baixo para cima...
De cima pra baixo...
Começo do fim...
O fim é o começo...
E desperta a mão escreve...E a boca sorri!
Mas o sono da realidade me priva...
E sinto propenso...Sem senso... Intenso...
E existo, pois penso...Penso... E penso...
Sem dormir, então é certo que estou viva...
Eu sei que agora estou aqui...
Sei lá se paraíso, oásis ou deserto...
Se alegre, se doloroso ou se triste...
O que há de ser não se pode ver...
O que vem ainda há de ser...
Na verdade ainda não existe...
Talvez o amanhã não venha, de certo...
Tal qual ocupa-lhe o filho bastardo...
Qual rei que abandona o trono,
Qual barco deixando o cais...
Passou...Foi-se...Não volta mais...
Se foi...Tão longe...Como meu sono...
Ora, que ontem? Que passado?
Já me basta a labuta da constante peleja...
Passos futuros: os atos que hoje fizer...
Já me bastam tantas memórias...
Já me basta o hoje com tantas histórias...
Seja aquilo que vier... E der... E quiser...
Nem quero saber do amanhã, que seja...
"Oh! Mente porque tilinta?"
"Oh! Alma por que imploras?"
Dormir tornou-se ocorrência rara...
Até agora não durmo, a mente não pára...
Levantei-me eram seis horas...
Deitei eram quatro e trinta...
Levantei e fiquei acordada...
Pois meu corpo contra o leito lutava...
Sentei, refleti feito monge...
O sono foi-se embora pra longe,
Perdi a cama e no ar flutuava...
Não perdia o chão, pois estava deitada...
"E se não houver o depois?"
Dei-me conta com horror:
O suor molhava meu busto...
Quando pegava no sono um susto:
Se eu pensar sinto um pavor...
Sei lá o que me será amanhã, ora, pois...
"A ordem dos fatores não alteram seu valor"
São Paulo, 04 de Fevereiro de 2009. 03:47
Nota: São 13:07, acabei de acordar! Assim que terminei de escrever o poema o sono voltou violento, dormi até agora,rs.