Quimera

Através de teus olhos me vejo

Antes figura frágil, flor despetalando-se

Eu era quimera

Mas passaram-se as primaveras

Através de teus olhos hoje me vejo

Foram através de alguns lampejos

Muitos outonos, invernos, frios...

Sinódico,

O pólen foi transportado

Flores do campo

Amantes

Foi-se todo o cansaço

De espera, busca

Insensata

Minha vida se tornou serenata

Vida que é poesia quente, não mais fria

Através de meus olhos eu me vejo.

Maria Del Carmen Trajano
Enviado por Maria Del Carmen Trajano em 27/01/2009
Código do texto: T1407524
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.