IDEOLOGIA

Desconheço o que vejo

Não por modéstia,

Mas porque a consciência

É o início do fim.

A loucura é desconhecida

Não por mim,

Mas por uma realidade sugerida.

O caos, não faz parte do real,

É uma realidade embutida.

A vida segue insistente,

Repele o ausente,

Abraça o potente,

É difícil para o exigente,

Crê no descrente.

Desconheço a vida

Proposta pelo meio,

Que recolhe os sonhos,

Transforma-os em sentimentos bisonhos

E odeia os meus.

Construo uma existência

Diferente do banal,

Abraço o bem comum

Sou politicamente racional,

Esteticamente moderado

E eticamente utópico.

Ponho meu sistema como modelo

A ser seguido como religião,

Mas afasto-o por inteiro, de qualquer devoção.

junior trezeano
Enviado por junior trezeano em 27/01/2009
Código do texto: T1407138