Vinho Espumante
Abra os olhos.
Dê-me seu olhar,
Entregue-o na bandeja
Do meu suspirar mais suave.
Permita-me.
Receba-me.
Há espuma e memória.
Por favor, não dê ouvidos
Ao contundente chamado do seu destino.
Alhures, ele e seu sortilégio.
Aqui, só nós dois,
Comungando em vinho e êxtase,
Tragicômicos em nosso efêmero palco.