Pela Manhã

Ah! Manhã gostosa que convida para namorar na cama um pensamento mais prolongado e despretensioso, aquela

coisa de sonhar com nada, seduzir a brisa fresca e

prostrar-se inerte indefinidamente. Nessa hora é que a

mente balança e cai para o lado guardado da memória e os rabiscos iniciados tomam formas de poemas. É assim, sem razão delineada, que uma explosão inspirada na preguiça,

de um resquício de amor ou uma dor qualquer, perpetuam-se como emoção vivida, uma coisa que não necessariamente

tenha sido grandiosa. São as hipérboles do inesperado..., não há como desmentir, não cabe explicação, quando tomam

a estrada do mundo e o rumo dos corações das pessoas.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 17/04/2006
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