Arremêdo

Na quietude da noite que vagueia

à solta pela minha sombra,

um odor acre invade minhas narinas

adentrando em meus pulmões...

É o cheiro da pobreza de sentidos...

Sentimentos corrompidos e banidos do peito!

É a desesperança que permeia

e acampa nos corações dos incautos...

É a letargia da emoção que estacou no tempo!

Princípios emocionais e morais entorpecidos,

latentes no âmago do ser profundo...

É o arremêdo de sentir o que é o sentir...

Torpe modo de sobreviver-vivendo!

Denise Flor©

28.11.08 -22:05hs

Denise Flor
Enviado por Denise Flor em 25/01/2009
Código do texto: T1404023
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