Arremêdo
Na quietude da noite que vagueia
à solta pela minha sombra,
um odor acre invade minhas narinas
adentrando em meus pulmões...
É o cheiro da pobreza de sentidos...
Sentimentos corrompidos e banidos do peito!
É a desesperança que permeia
e acampa nos corações dos incautos...
É a letargia da emoção que estacou no tempo!
Princípios emocionais e morais entorpecidos,
latentes no âmago do ser profundo...
É o arremêdo de sentir o que é o sentir...
Torpe modo de sobreviver-vivendo!
Denise Flor©
28.11.08 -22:05hs