Cidadãos do (uni)verso
Onde andarão os meus versos?
Pelas ruas escorrendo pelo chão
Como as águas das chuvas?
Enamorados pela lua?
Pendurado em estrelas?
Ou na calda de um cometa?
Deitados na esteira, num dia de sol,
Observando a beleza do mar
E o vai e vem das ondas?
No sorriso singelo de uma criança
Com a cara de quem fez lambança?
Ou na imponente beleza que existe,
Ao olhar os cabelos brancos de um ancião?
Procuro por eles e não desisto!
Nas águas que provocam as enchentes
Na fome que mata tanta gente
Nas alegrias e tristezas
Desse mundo indolente,
De pessoas inconseqüentes.
E deles, também não espero por fidelidade.
Se hoje, como pensamento eles me pertencem
Amanhã, preencherão os vazios de outros poetas.
E a pergunta continua!
E a resposta?
Ela é tão simples de se ouvir!
Andam todos por aí!
Soltos!
Como a liberdade de cabelos ao vento
Nômades e fascinantes!
São cidadãos do (uni)verso!
Donos de seu próprio conhecimento.
Poesia On line
Mote: Verso
Em 22/jan/2009