PURA O BASTANTE
A gente inveja Zé Batoré
Não pelo intrínseco
Mas por sua mulher
Ela tem andar altivo
Quando vem ao imundo bar
Buscar o Zé que está dormindo
Passa da hora do almoço
Acorda cachaceiro
Gritam todos em uníssono
Não, não, muito obrigada
Levo sozinha meu marido
Pendura no ombro os restos
A gente inspira fundo
Pra aproveitar um pouco da graça
Que ela deixa no caminho
Ao sair levando o lixo