Abrir dos olhos.
Simplória vida afora,
Majestoso esplendor,
Que se encontrou.
Agora! Seria aqui ou lá fora?
E, de repente, descobre-se,
Entorpecida, embebida ao leite ou ao vinho?
Não se sabe! Apenas aflora o despertar,
De um começo do princípio,
Que se perfaz em desejos inigualáveis.
Testemunhos...segredos...
Fazem parte da natureza.
Somos bicho homem,
Em busca do prazer incessante
Que às vezes é tolido pela crença, ô pobreza.
Ávido, jamais tornar-se-á liquefeito,
Robusto...encorpado
Ganhou fervor após um leve toque n’alma.
Simples assim...tudo confuso,
Dentro de mim.
Bárbara de Paula.