O POETA




É crua a vida
De um poeta
São nuas as palavras
De um poeta
Tinta, braços
Corpo, cara dura
Alma comovida
Língua de víbora,de licor
Pedra ferida
Unha plúmbea
Faminto como o
corvo
lágrima generosa
e mítica
olho d’água melódico
vida líquida, vigia dos
ossos de um povo

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 05/01/2009
Reeditado em 05/01/2009
Código do texto: T1368232
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