O Inviolável
nada repousa sobre mim
quando escuto
o horizonte tomado de montanhas
ao meu redor
ciclos
nocturnos
realçam sua voz
no silêncio que reluz
fugitivas marés.
nada repousa sobre nós
levitação
com alma densa
de respirações
somos ofegantes
em trajetórias
elípticas
V
A
G
A
S
mãos em afagos
embates em sonhos
que nos acordam
tão logo Kairós
irrompe nos poros
abertos
insuflados
de vida
circular.