Ode a poesia
(10/10/2007)
Ah divina sabedoria popular
Imaculada de saber amar
No encanto prosa, no entanto verso,
Da musa ao venturoso termo.
De encantamentos da fantasia
Tanto a dois, amor, quanto ao protesto,
Levam-me ao vicio, ódio, mestria,
Não somente o mundo universo.
De cosmos fabulosos da magia
Ira enraivecida no pomo da bocardia
Peste de dizeres, na boca, poesia dita!
Tantos homens ufanam aos prazeres.
Ninguém ensina agente
Mas aprendo a versejar
Que cabe no peito o ar
Minha poesia sente...
O mundo suspenso a de ti admirar
Feito remédio a qualquer sadio
Como conhecimento a qualquer sábio
Força que chega até à cegueira guia.
Para assim a caneta deve sangrar
Para assim a inspiração deve mar
Pra renascer o pássaro deve cantar
E o amor na guerra tem que esquentar.