Ode a poesia

(10/10/2007)

Ah divina sabedoria popular

Imaculada de saber amar

No encanto prosa, no entanto verso,

Da musa ao venturoso termo.

De encantamentos da fantasia

Tanto a dois, amor, quanto ao protesto,

Levam-me ao vicio, ódio, mestria,

Não somente o mundo universo.

De cosmos fabulosos da magia

Ira enraivecida no pomo da bocardia

Peste de dizeres, na boca, poesia dita!

Tantos homens ufanam aos prazeres.

Ninguém ensina agente

Mas aprendo a versejar

Que cabe no peito o ar

Minha poesia sente...

O mundo suspenso a de ti admirar

Feito remédio a qualquer sadio

Como conhecimento a qualquer sábio

Força que chega até à cegueira guia.

Para assim a caneta deve sangrar

Para assim a inspiração deve mar

Pra renascer o pássaro deve cantar

E o amor na guerra tem que esquentar.

Dennys Evangelista
Enviado por Dennys Evangelista em 28/12/2008
Código do texto: T1357019
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