Casa da história
Quando entro nesta casa
É uma casa pequenina
Que reprime as idéias
De uma história de que mina
O calvário da esperança
Que as vezes contamina
Quando saio lá de dentro
Entro sempre em contacto
Com o mínimo que eu sou
Com as rugas já cansadas
De um tempo que mandou
Que eu esqueço os mal tratos
Quando ando pela rua
Fico sempre assustado
As pedras que são suas
E um mundo abusado
De uma festa de menina
Que anda pra todos os lados
Quando volta para mim
Sou o mesmo inconsciente
De gorjeta e de vida
De um verso incoerente
Onde o sol que me esquenta
Nasce sempre no poente
Quando entro em uma rima
Desanimo a maldade
Busco sempre o contado
De uma deslealdade
Do sol que me maltrata
Me expulsando da cidade
Quando saio de uma história
De contato de uma vida
Sou a casa pequenina
Que anda lá por querida
E o monstro instalado
Na palavra preferida
Quando entro nesta casa
É uma casa pequenina
Que reprime as idéias
De uma história de que mina
O calvário da esperança
Que as vezes contamina
Quando saio lá de dentro
Entro sempre em contacto
Com o mínimo que eu sou
Com as rugas já cansadas
De um tempo que mandou
Que eu esqueço os mal tratos
Quando ando pela rua
Fico sempre assustado
As pedras que são suas
E um mundo abusado
De uma festa de menina
Que anda pra todos os lados
Quando volta para mim
Sou o mesmo inconsciente
De gorjeta e de vida
De um verso incoerente
Onde o sol que me esquenta
Nasce sempre no poente
Quando entro em uma rima
Desanimo a maldade
Busco sempre o contado
De uma deslealdade
Do sol que me maltrata
Me expulsando da cidade
Quando saio de uma história
De contato de uma vida
Sou a casa pequenina
Que anda lá por querida
E o monstro instalado
Na palavra preferida