Consegui ver a Lua em meu último Adeus
 
Foi quando estava na Rua
O esgoto e a fome, dos seus
E ali chorei, alma nua
Como se praga do olhar
Como no ranger dentes
Fosse o teu gesto roubar
 
E num instante indeciso
Que nunca mais se mostrou
Soltei meu grito latente
Queria mesmo bailar
Vadio musgo, eloqüente
Não permitiu mais voltar
 
Quisera o pranto pedinte
Palco de reencarnações
Trazer à margem da vida
A pobre carne ferida
Das Guerras que venci
Comida, abrigo e canções
O Guardião
Enviado por O Guardião em 16/12/2008
Reeditado em 12/02/2009
Código do texto: T1337974