EU OUÇO
Eu ouço as vozes que meu coração inventa
Ouço o lamento nas musicas que cantam.
Eu ouço o gemer de um recém-nascido,
Criado na imaginação de um pobre solitário.
São essas indiscutíveis alegorias, invenções...
São parceiras no dia a dia de quem chora.
Eu faço nascer meu pensamento positivo
Faço morrer minha verdade muito sofrida,
Traço letras durante a noite pelos cantos da sala
Reinvento uma rima que perdi durante o dia
Eu faço apenas uma poesia que me contente
Eu ouço vozes que meu coração desconhece.