O homem não é nada
A verdade é que somos todos idênticos
Do rico ao pobre, do chinês ao brasileiro
Dos brancos aos negros autênticos
Ninguém tem o privilégio de ser o primeiro
Viemos todos do mesmo canto
Do inigualável ventre materno
Mas tem gente que humilha tanto
que o seu castigo deveria ser eterno
Vivemos todos do mesmo canto
Neste círculo movido a dinheiro
dinheiro este que causa todo o pranto
O pranto da fome, do americano ao brasileiro
Vamos todos para o mesmo canto
Quando finalmente acabar o espetáculo
veremos eternamente a decepção ou o encanto
mesmo sabendo que ninguém sai imáculo...
Viemos...
Vivemos...
Vamos todos para o mesmo canto
Pense nisso.