Recônditos do Pensamento
Sob as carícias da aragem pantaneira
observava ao longo as embarcações que partiam,
No imenso azul, vislumbrava a bela ave...altaneira...
Desejoso de acompanha-la, meus olhos a seguiam...
O cheiro de terra molhada, sinal de chuva breve
chegava com o vento leve, era mais um afago da natureza,
Que resvalava em meu corpo e minha narina com sutileza...
O clima era de sutileza, minha alma ficava feliz, ficava leve...
Assim, nos recônditos do pensamento buscava as razões da vida,
as razões e origem dos sonhos de tristeza ou de amor...
buscava as razões da natureza humana, dos insetos e da flôr...
Por que uma alma humana é feliz e outra sofrida?...
Qual a razão de nossa existência no Planêta Terra,
por que a vida passa, por que morremos? por que da guerra?!
-É assim! A natureza na solidão nos faz meditar
nos faz sorrir, nos invade a nostalgia...Nos leva a amar...