Recônditos do Pensamento

Sob as carícias da aragem pantaneira

observava ao longo as embarcações que partiam,

No imenso azul, vislumbrava a bela ave...altaneira...

Desejoso de acompanha-la, meus olhos a seguiam...

O cheiro de terra molhada, sinal de chuva breve

chegava com o vento leve, era mais um afago da natureza,

Que resvalava em meu corpo e minha narina com sutileza...

O clima era de sutileza, minha alma ficava feliz, ficava leve...

Assim, nos recônditos do pensamento buscava as razões da vida,

as razões e origem dos sonhos de tristeza ou de amor...

buscava as razões da natureza humana, dos insetos e da flôr...

Por que uma alma humana é feliz e outra sofrida?...

Qual a razão de nossa existência no Planêta Terra,

por que a vida passa, por que morremos? por que da guerra?!

-É assim! A natureza na solidão nos faz meditar

nos faz sorrir, nos invade a nostalgia...Nos leva a amar...

Manoel Vitorio
Enviado por Manoel Vitorio em 10/12/2008
Reeditado em 10/12/2008
Código do texto: T1327475