PRESSENTIMENTO
Como um tigre faminto
Meu fim já pressinto
Na minha velhíce
Vasculho a planicie
Eu caço a comida
Dando uma varrida
Nas terras que outrora
Andei na aurora
Sem muito esforço
Eu via já morto
O pão que caçava
E ali devorava
Agora tristonho
Vejo um fim que é medonho
Estou triste estou velho
Então outro fedelho
Tomou meu lugar.