NÃO ESPERE APLAUSOS, MAS AJUDE ALGUÉM

NÃO ESPERE APLAUSOS, MAS AJUDE ALGUÉM

Juliana S. Valis

Não espere cínicos aplausos do mundo,

Onde reina a iniqüidade , nada se acalma;

Enquanto o amor já nos brada, denso e profundo,

A esperança resiste, assim, no ápice da alma...

Meu bem, a estrada da vida é mesmo um labirinto

De sentimentos, de injustiças e de emoções

Voando, aos ventos, neste ardor que sinto

Desfalecer em síncopes das estações!

E nesses tantos enigmas de sentido,

Eternos pensamentos já se vão,

No cerne da ilusão, em cada céu tão poluído,

Nessa estrada intrépida que se chama coração...

Não, meu bem, não espere aplausos do mundo,

Mas ajude alguém que lhe peça socorro, nesta breve vida;

E se lembre de que ninguém é melhor, lá no fundo,

Que outro ser humano, nessa Terra de incerteza perdida.

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Poema registrado por Juliana S. Valis, copyright.