Vagando no ser
Que será feito destes olhos que fixos se perdem na vertigem da visão,
Vagueiam por notícias em coma, assassinadas e exploradas,
Psicologia coletiva de um extermínio individual permanente,
De uma civilização que não sabe amar?
Que voz condenará atos insanos da degola do pensamento continuo,
Fluidez constante na troca experimental de sentimentos bipartidos,
Coalizão em genética sensorial-emotiva do reflexo do gesto retribuído
De uma força naturalmente original?
Há vida inteligente na terra?