POETANDO 15
Num arco-íris cinzento adormece a Razão.
e, por entre risos mussetianos, a ironia:
foi-se o Ser. O será é puro devir.
Coco velado, o fundamento não passa de “vale-tudo”.
Só nos resta, então, um eterno presente,
eterno presente como areias sem grãos.
São mistérios semânticos, forças incontroláveis...
São desencantos... desencantos da Pós-Modernidade.