As cores da minha alma
Encontro abrigo nas palavras desbotadas,
Andando sobre a brisa remota da escrita,
Saldo a vida com o cálice da verdade,
De constelações eternamente esquecidas.
Percorro a fragilidade das memórias,
Das ilusões amargas da vida,
Luto por alegria no agora,
Liberdade! Grito a palavra proibida.
E procuro a saída nas chaves,
Mas só tenho baldes de tinta,
Resolvo pintar minha alma opaca,
Quero colorir o cinza da vida.
Adiciono o verde da esperança,
E o calor do amarelo solar,
Pinto meus pés de azul oceano,
E reservo o vermelho pra amar.
E colorido vou-me misturando,
Vou-me voando,
Vou-me andando,
Vou-me morrendo,
E assim eu paro...
Enfim...
Renasço!