As cores da minha alma

Encontro abrigo nas palavras desbotadas,

Andando sobre a brisa remota da escrita,

Saldo a vida com o cálice da verdade,

De constelações eternamente esquecidas.

Percorro a fragilidade das memórias,

Das ilusões amargas da vida,

Luto por alegria no agora,

Liberdade! Grito a palavra proibida.

E procuro a saída nas chaves,

Mas só tenho baldes de tinta,

Resolvo pintar minha alma opaca,

Quero colorir o cinza da vida.

Adiciono o verde da esperança,

E o calor do amarelo solar,

Pinto meus pés de azul oceano,

E reservo o vermelho pra amar.

E colorido vou-me misturando,

Vou-me voando,

Vou-me andando,

Vou-me morrendo,

E assim eu paro...

Enfim...

Renasço!

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 09/11/2008
Código do texto: T1275049
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