Sem novidades...
O mundo é cheio de lugares comuns
Recorrências, repetições, certezas e conclusões
Mas na primeira evidência de algo sem meus bordões
Escorro entre os dedos das convenções
E entro no meu buraco de goiamum
Lá, escuto os ecos de mim, piso nas minhas pegadas,
Reconheço o cheiro dos meus excrementos...
Não preciso ver de fora a fragilidade do meu refúgio
Basta saber que os outros buracos estão ali, iguais aos meus
Sigo apenas o fluxo das marés.