O CAPITAL E A VIDA

No mundo tecnológico

Encurtam-se as arestas

Dos sonhos, das esperanças

Fere a alma, admoestas

Diante dos muitos não

Muitos deixam de sonhar

Enrijecem o seu viver

E fenecem sem morrer.

Há muitas violências

E a mais violenta

É aquela que mata

Sem danificar a carcaça.

Deixar de sonhar

Deixar de acreditar

É render-se ao capital

Isso é o grande mal.

Ser poeta é acreditar

Que viver vale a pena

Que a vida é renovação

E vai além da modernização.

SolguaraSol
Enviado por SolguaraSol em 07/11/2008
Código do texto: T1271059