O Meu Interior...

Do que vale a beleza

Se ainda temos todo o intemperismo?

Do que nos vale toda essa vaidade?

Essa briga injusta e sem esperança

Corrida contra o tempo, sem ganância?

Sabemos que a experiência será estampada,

Cravada em rugas e grisalhos

Nos vale ainda a Guerra

Com soldados derrotados?

Prefiro a minha beleza

A minha real estrutura

Toda a minha grandeza

Que só o tempo perpetua

Brilho que eclodi,

Pulsa em meu interior

Força divina que explodi

Teima sem nenhum temor.

Acato aos anos, com imensa vontade

Peço ao tempo, tempo

Que não aumente a minha idade

Enfim, não basta ser belo no externo

E podre latente

Basta ter recíproca ao tempo que envelheço

Se quero ser memorado infinitamente

Que me virem do avesso!!!

Angelo Moraes

05/11/2008

Angelo Moraes
Enviado por Angelo Moraes em 06/11/2008
Código do texto: T1268892
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.