"A procura de um sentido"
Sou alguma coisa que se mistura ao mar.
Talvez, seja um pensamento preste a ser pensado;
Uma idéia perfeita, mas por hora a completar, um súbito
Suspiro, uma nota a ressoar.
Até pode ser que não tenha um sentido, mas um caminho, me deram Para traçar.
Posso ser além, tão real que se vira mito, na irrealidade do pensar. Tão opaco
Que não se pode notar.
Quem sabe não seja mais do que sou, ou sou mais que um imaginar.
O servo que se serve para a alma alimentar.
Para que fique esclarecido; o que sou?
Parte de um pedaço qualquer que se torna só mais um, ou tenho sentido?
Sou mesmo algo que se mistura, que não morre que evolui, sou a perene insanidade, chamada vida.
no primeiro dia da primavera.