C È U S " . . .
Ó céu estrelado, quanto do seu brilho incomparável
A muitos iluminaram!
Por seu olhar, quantos choraram,
Quantos rezaram,
Quantos se enamoraram...
Valeu a pena? Valeu a pena.
Pois a alma não é pequena,
Quem porventura sentiu dor,
Por certo foi por amor
Deu ao céu tanta beleza Deus,
Que dele se inspirou Zeus.
Ò céu em profusão, quanto de seu negro
A muitos amedrontaram!
Por sua corte, quantos se assombraram,
Quantos se deslumbraram,
Quantos se mataram...
Quanto é sublime o eco de um trovão
O encontro de nuvens carregadas de energias
Que traz a nós em relâmpagos claridades na escuridão,
Fazendo-nos telespectadores de um momento sem comparação.
Ò céu, Ò Céus...
Céu de Afrodite, de Noel, de infinita grandeza,
Céu do azul celestial, de indecifrável pureza,
Céu anil, Céus de encantos mil,
Céus de sonhos impossíveis, impassíveis,
Céu dos muitos Céus deste meu imenso Brasil.