A LIGHT ON THE END OF ROADWAY

A LIGHT ON THE END OF ROADWAY

Não, o reino do crepúsculo não raia

Quando rebenta a opala

Ou, quando, ao longo de sua jornada,

Transmuda-se em flor da antiluminescência, pedra opaca:

Não, não é assim como pensam os reféns da insipiência;

Não, não é assim como pensam os cativos da síndrome de Narciso;

Não, não é assim como pensam os simetricocratas.

Na verdade, o mundo não são oficinas da Eugenia:

Onde os ourives do gene, em sua obsessão por erigir maravilhas,

Com o seu transgenicante lapidar de esquizofrenia,

Enxovalham orgânicas maravilhas

Quando ostentam a sua lâmina, aí, perniciosamente prolífica,

Pois a deitam frívola

Sobre a superfície da beldade já naturalmente erigida.

O mundo, em suma magnanimidade,

Não são bólides eternos de pleonasmo da pele da simetria;

E sim, a simetria da assimetria,

Contida no sistema de sóis da opacidade altruísta:

Os quais iluminam o airoso planeta da nossa possessiva rotina de sofismas.

Nós, a nação dos anômalos,

Apesar dos refluxos que

De vez em quando sobrepujam os fortes portões do ânimo,

Enxergamos, nitidamente,

Na fronte de nossa Pátria;

Não o mais fulguroso estigma da desonra,

Porém, o mais belo granito

Que tenha jamais florescido no quadraçal

Da sábia natura catártica:

Como sempre, a escancarar sua risada sarcástica!

E seu sarcasmo reside;

Não propriamente na vórtica reação

Que esta nos envida,

Mas no poder de erosão que a mesma irradia:

Comutando a mimese de Hércules

Em pérolas orvalhadas do breu, em ecos e vozes de seda,

E em pneumáticas caminhadas de tenazes

E facundos cavaleiros-ventrículos e girassóis da não-desistência:

Pois a luz da esperança encontra-se recôndita no estuário da primária Estrada, que, á frente de nós, persevera como a lendária Phoênix:

Mitológica ave grega que renasce todos os dias das cinzas da vida!

JESSÉ BAEBOSA DE OLIVEIRA