Luxúria dos Ventos

"Amaldiçoado e assombrado pelos ventos que uivam em meio aos vidros da janela, calam-se os asquerosos ladrões de sonhos, que vagueiam pelas ruas nuas e cruas, ao luar acolhedor dos choros sedentos por carinhos contundentes ... Peculiaridades para sua mente insana e desgastada, regozija suspiros alucinados nas migalhas derrubadas que são suas tristes preces a respeito do caráter significativo e acolhedor ... Vozes roucas, e palavras mal-ditas, serenas promessas de amor, em ocasiões demasiadas nas tenebrosas circunstâncias, agora arquivadas na sua memória ... Amores fictícios ou não, são amores ... sendo sintéticos ou naturais ... Não consigo decifrá-los, pois se criam sintéticos, passando a se tornar naturais, porém alguns tendo mais facilidades para se enraizarem e se naturalizarem... Meu amor, sussurrando linhas desleixadas num papel, conseguinte aos demasiados pensamentos tragados nos sopros dos lunáticos descaídos sonhadores cavadores de promessas, sem valor algum.”

Pensamento Avulso
Enviado por Pensamento Avulso em 01/11/2008
Reeditado em 01/11/2008
Código do texto: T1259402
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