PALPITES
Era uma vez uma menina
Espaventada
Que botava o dedo
Onde não era chamada
E enfiava o nariz
Em tudo quanto é assunto
Ficava sempre junto
Dos mais velhos
Ou dos mais sábios
Dando palpite
Mas ela era aprendiz
De gente grande
Que nem lhe perguntava
“-Quem é você...?”
Era uma vez uma menina
Espaventada
Que botava o dedo
Onde não era chamada
E enfiava o nariz
Em tudo quanto é assunto
Ficava sempre junto
Dos mais velhos
Ou dos mais sábios
Dando palpite
Mas ela era aprendiz
De gente grande
Que nem lhe perguntava
“-Quem é você...?”