Não pensar? Nem pensar!

Pensamentos deletérios implicam em mistérios da alma

Perdem-se em devaneios que fingem ser outro ser

E os conduzem ao finito que reside na infinitude do universo da calma

Pensar e logo exisitir não condiz com a arte de quem diz que para ser feliz basta viver para não morrer]

Direto ao acaso se atribuem as variâncias de qualquer caso

Direito sensato se dá a quem pensa em qual o quê dos quais e poréns

Sucumbe assim o acaso em detrimento ao obscuro mundo dos pensamentos dos homens]

Existir e não pensar já é pensar que talvez a vida seja dada pelo acaso

Para quê se questionar se se pode viver a sorrir?

Para quê dizer sim se nos nãos se pode encontrar todas respostas?

Para quê pensar se os pensamentos não passam de mistérios que se perdem em apostas?]

Para quê criar certezas e apostar em esperanças se o acaso nos fez acreditar que viver implica em viver a mentir?]

Penso que existo porque se existisse para pensar um segundo seria o infinito]

Pensar faz o ser livre e crer na verdade da liberdade sem descaso

Não pensar faz o ser pensar ser livre de modo inaudito

E não enxergar que a vida exige cair para se levantar e morrer para se libertar do acaso]

E desvendar os mistérios dos mais simples pensamentos outrora deletérios por alguma razão maior que a existência]

Na medida em que nem mesmo o pensar precede a essência.