O BALANÇAR DA REDE
Palavras descansam
Às redes do pensamento
Que balançam
Presas aos punhos do escrever
Momentos...
Que se estendem
Horizontes
Dias que raiam...
Varanda da poesia
A enredar-se
No ir e vir da vida
Esperanças vão
Enganos vêm
A perderem-se
Sons e imagens
Aos punhos firmes
Os momentos...
(Estes não podem nos escapar)
Pensa o poeta.