O BALANÇAR DA REDE

Palavras descansam

Às redes do pensamento

Que balançam

Presas aos punhos do escrever

Momentos...

Que se estendem

Horizontes

Dias que raiam...

Varanda da poesia

A enredar-se

No ir e vir da vida

Esperanças vão

Enganos vêm

A perderem-se

Sons e imagens

Aos punhos firmes

Os momentos...

(Estes não podem nos escapar)

Pensa o poeta.

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 08/10/2008
Reeditado em 08/10/2008
Código do texto: T1217191
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