Novo Dilúvio
Calamidades! Dor! Mágoas! Destruição!
Quando vamos parar com essa maldição?
Mentes fechadas, alienadas em distúrbios
Procurando desertos, procurando refúgios.
Restando apenas uma implorável razão
Pedindo esperança e fé à sua religião
Grãos de areia sobre o chão vamos virar
Deplorável questão estamos a questionar
Suor cai, tristezas vêm, solidão aparece
Uma vida monótona que nos empobrece
Pelos quantos que se atiram para morrer
Tão incapacitados e covardes para sofrer.
As mentes que nos rodeiam são diabéticas
Não podem passar dos limites, patéticas.
Agonizando em supérfluos, uns dementes
Choram por ser mentalmente deficientes.
Prenderam-se a um sistema capitalista
Estampam mentiras em capa de revista
Tenho nojo de tudo isso! Que idiotice!
Como seria a vida se isso não existisse?