(Música: Lynghan - T. Jaramann)
O tesouro oculto
A mente humana é pedra bruta,
Que oculta um grande tesouro,
A ser lapidado durante a vida,
Para ter o brilho da verdade...
Primeiro, o ímpeto e a força,
A forjar a dureza da pedra,
Que responde com estilhaços:
Pedaços da inconseqüência...
Com os estilhaços da força primeira
Pode-se construir um palácio,
Albergue provisório dos sonhos
Ou morada definitiva das falsas ilusões...
Sangue e suor derramado;
Sono, comida e tempo consumido
Para forjar a pedra dura
E chegar ao tesouro esperado...
De mãos calejadas e corpo doído
O garimpeiro da mente humana
Alivia o malho, escolhe o veio,
E sem parar, prossegue o talho...
O tempo implacável e senhor dos fatos
Derreia o corpo e aguça a sensibilidade.
E sem força para malhar a pedra,
Somente resta: lapidar e polir...
Lapidada e polida a pedra bruta
Transformou-se num rico monumento,
Onde, o tesouro oculto e tão procurado:
É a pedra trabalhada...