Outra porta
Amigo, outra porta se encerrou
e novamente nos separou.
Seu assombro me espantou.
E meu temor, sem dúvida de delatou.
O chão quase não me segurou.
E a certeza desmoronou.
Tive medo de que como Orfeu a súplica de meu olhar te roubasse de mim a vida,
cri ser quimera,
devaneio.
Que por tanto esperar lhe encontrar já não sabia como,
nem o que enfim lhe falar...