O amor não é óbvio...

Monet pinta o amor

Freud interpreta o amor

Da Vinci esboça o amor

Mozart toca o amor

Sinatra canta o amor

Machado escreve o amor

Drummond descreve o amor

Van Gogh desenha o amor

Deus constrói o amor

Diabo brinca com o amor

Burle Max ornamenta o amor

Bob Marley dá asas ao amor

Gaudi entorta o amor

Newton regulamenta o amor

Voltaire zomba do amor

Galileu prova o amor

Midas enfeitiça o amor

Einsten relaciona o amor

Fernando Pessoa enverniza o amor

Armstrong assopra o amor

Hercules empurra o amor

Jobim traduz o amor

Caetano “bahianiza” o amor

Dali surpreende o amor

Almodóvar colore o amor

Ray Charles vê o amor

Eu procuro o amor

Fulano acha que conhece o amor

Todo mundo sabe do amor

Só não sabem do começo e do fim

Ninguém consegue explicar direito o amor

O amor não é óbvio...

E sou grato por ele ser assim.

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 02/10/2008
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T1208377