Formas de sentir
Prefiro Platão a Sócrates
O empírico ao científico
O pragmatismo simplista do Velho Testamento
Às provas cabais sobre apenas passos, milímetros, fragmentos...
Adepto involuntário das generalidades lúdicas
Não concentro o foco
Não é que possa e não o faça
Até faço, mas não posso
Sobre mentiras e verdades, admito meus enganos,
Sendo este talvez o ponto máximo que teria de socrático
Tenho lampejos de inveja desses opostos cerebrais
Por jamais poder descobrir que encantos se escondem nesses crânios
Ao invés de pela labuta em si, que travam através dos anos...
Pois é, quem sabe, e até pra ser honesto, isto é que me dá desânimo
Não sei que valor restará além de comodismo e complacência
No meu mundo em que o pensar supera a persistência
Se meu Deus responderá o que há tanto se tenta
O que é valer à pena:
Inquietude ou paciência?