Sou...
Um ser amargamente feliz...
Tristemente alegre...
Que chora aos risos da vida
que embebe alma de tristeza
e desfaz toda a melancolia...
E quando me vem a noite, desfaço
meu sorriso falso...
Me envolvo num abismo de sonhos
E relembro cenas nunca vividas...
E relaxo no compasso do relógio...
Que anda sem parar...
Enquanto o dia não vem vivo a maneira que eu inventei...
Enquanto amanhece o frio que me aquece a alma...
Me embebe novamente de solidão...
E passo o dia vivendo a real amargura...
Enquanto a noite não vem vivo assim...