Inferno
O próprio inferno
Quem não suporta o fim do elo
Define assim o vazio do inverno
A brisa suave passou por modificações
A névoa que era fria
Agora trás consigo uma má companhia
É o calor das chamas em forma de turbilhões
O tempo descreve os acontecimentos
Decepções ferem em todos os momentos
A vida é como um teatro em seus dias de fracasso
Quando não consegue arrancar aplausos
A vergonha nos perfura com um aço
Tudo tem que ser bem feito
Por menor que seja a atenção
Ela também tem o seu preço
O ódio aumenta o seu exército
Sem divulgar o excerto
Esse mundo é uma descomunhão
A solidão não deixa opção
Onde encontrar a solução?
A rotina dos dias é de desmotivar
Ainda mais quando uma lembrança
Vem para fazer chorar
Evitar esse sentimento não é nada fácil
O coração não é tão ágil
Para driblar os acontecimentos
Eternamente as vítimas de um sentimento
Temerão qualquer tipo de a proximidade
Sofrerão no decorrer do tempo
Acreditando que tudo será motivo de falsidade
Muitas almas procuram a cura
Mesmo longe de serem puras
Caminham para a liberdade
Desejando viver livre pela eternidade.