Inferno

O próprio inferno

Quem não suporta o fim do elo

Define assim o vazio do inverno

A brisa suave passou por modificações

A névoa que era fria

Agora trás consigo uma má companhia

É o calor das chamas em forma de turbilhões

O tempo descreve os acontecimentos

Decepções ferem em todos os momentos

A vida é como um teatro em seus dias de fracasso

Quando não consegue arrancar aplausos

A vergonha nos perfura com um aço

Tudo tem que ser bem feito

Por menor que seja a atenção

Ela também tem o seu preço

O ódio aumenta o seu exército

Sem divulgar o excerto

Esse mundo é uma descomunhão

A solidão não deixa opção

Onde encontrar a solução?

A rotina dos dias é de desmotivar

Ainda mais quando uma lembrança

Vem para fazer chorar

Evitar esse sentimento não é nada fácil

O coração não é tão ágil

Para driblar os acontecimentos

Eternamente as vítimas de um sentimento

Temerão qualquer tipo de a proximidade

Sofrerão no decorrer do tempo

Acreditando que tudo será motivo de falsidade

Muitas almas procuram a cura

Mesmo longe de serem puras

Caminham para a liberdade

Desejando viver livre pela eternidade.

DiaNublado
Enviado por DiaNublado em 23/09/2008
Reeditado em 23/09/2008
Código do texto: T1192713
Classificação de conteúdo: seguro