SE PONHO-ME A PENSAR...
SE PONHO-ME A PENSAR...
Jorge linhaça
Se fico a pensar, no que penso eu?
No qu'eu penso, deveria eu pensar ?
Se os pensamentos são, por fim, só meus,
O que eu penso mudaria o lugar?
Se eu penso e, portanto, existo
Por que insisto nesse meu pensar?
Ou o que penso já era previsto
como o balanço das ondas do mar?
Que penso pois eu, se fico a cismar
Nas cismas que o mundo hoje tem
ou nos sismos que nos vem abalar
Não sei se pensar, portanto convém,
Porque se pensar, não sei me calar,
E se pensar mal, que faço eu de bem?
****
SE PONHO-ME A PENSAR...
Jorge linhaça
Se fico a pensar, no que penso eu?
No qu'eu penso, deveria eu pensar ?
Se os pensamentos são, por fim, só meus,
O que eu penso mudaria o lugar?
Se eu penso e, portanto, existo
Por que insisto nesse meu pensar?
Ou o que penso já era previsto
como o balanço das ondas do mar?
Que penso pois eu, se fico a cismar
Nas cismas que o mundo hoje tem
ou nos sismos que nos vem abalar
Não sei se pensar, portanto convém,
Porque se pensar, não sei me calar,
E se pensar mal, que faço eu de bem?
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