Chamas da vingança
Chamas da vingança
Hoje a noite é de matança
Como um lobo sanguinário
A voz anuncia:
“Vim lhe fazer companhia...”
Quando a fúria dança com o vento
Corações de aços temem esse momento
De inúmeras emoções o que marca são as decepções
A vingança se alimenta das lembranças
As esperanças dão de brinde novas presas
Conheça tudo e tema qualquer coisa que aconteça
Quem acha que faz o próprio destino
O filho da morte disso estará sempre sorrido
O céu não esta estrelado
O homem que um dia esteve apaixonado
Carrega hoje um coração atormentado
Que deixa por onde passa
Marcas de uma escravidão
Simplesmente, sinais da humilhação
Vivida em outra vida
Ou talvez uma história mal resolvida
O império criado na solidão
Mostram as almas que vagam em vão
Quem é você que arrasta consigo a própria morte?
A sua luz não brilha
Mas o seu fogo queima tão forte
Que derreteria todo o pólo norte
Por que se fascina ao ver que colheu bem o seu plantado?
O sofrimento resulta um momento de desespero
Ou um amor mal brotado
Tudo obra do ferimento
Que pelo tempo não foi curado
Como o aroma do perfume você vaga suavemente
E quem estiver próximo
Sabe que aqui ou ali estará sempre presente
Nem o maior dos abismos profundos
Seria tão suficiente para despejar o ódio
Que do seu coração inunda partes do imenso mundo
Você não é a sorte
Nenhum coração seria tão forte
Para vencer as trevas
Que carrega o olhar da morte.