Um Sábio na Taberna
É no âmago do ser, na existência do fel da dor
que nos tornamos grandes!
Gigantes! Seres que por sua vez sentem o amor
e na essência de um clarão, se esvair como a ébria chuva
mergulhada na impura sensatês, mascarada pela face da tua têz
inserida pelo cansaço
Carrasco!
Me toma a alma imunda
Dos tristes fins minh´alma inunda
da embriagez de um pobre astuto e sagaz
é que meu coração se afunda
Vou torná-lo a ver em breve!
Se dos especiais cabarés da mente infame
uma tocha de fogo me ascender
Que desca um anjo à terra e a mim reclame
desse jardim que nunca mais quis florescer
E ainda que esse anjo se perdesse
e me trouxesse o cálice da imortalidade
Bem vinda seria o traço da minha morte
e a mentira vencesse a ingenuidade!
E se na tua vez tu não quiseres
não venha a mim culpando o céu
Procure ver que a culpa é tua
porque eu ja te falei do amargo fel!