Um Sábio na Taberna

É no âmago do ser, na existência do fel da dor

que nos tornamos grandes!

Gigantes! Seres que por sua vez sentem o amor

e na essência de um clarão, se esvair como a ébria chuva

mergulhada na impura sensatês, mascarada pela face da tua têz

inserida pelo cansaço

Carrasco!

Me toma a alma imunda

Dos tristes fins minh´alma inunda

da embriagez de um pobre astuto e sagaz

é que meu coração se afunda

Vou torná-lo a ver em breve!

Se dos especiais cabarés da mente infame

uma tocha de fogo me ascender

Que desca um anjo à terra e a mim reclame

desse jardim que nunca mais quis florescer

E ainda que esse anjo se perdesse

e me trouxesse o cálice da imortalidade

Bem vinda seria o traço da minha morte

e a mentira vencesse a ingenuidade!

E se na tua vez tu não quiseres

não venha a mim culpando o céu

Procure ver que a culpa é tua

porque eu ja te falei do amargo fel!

Batinga de Mendonça
Enviado por Batinga de Mendonça em 01/09/2008
Reeditado em 01/09/2008
Código do texto: T1156647
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