O Silêncio do Desprezo

Queima-te ao fogo que lançada foi tua alma

às imperfeições dos perfeitos infelizes

Desprezada foi a cólera do teu irmão,

que da agua turva bebeu o choro da mãe

Dispensados foram os teus serviços

Teu caminho siga e viva a ignorância dos ingratos

Esqueceram de ti

Esqueceram até do fel que amarga tua dor

Meu asqueroso palor agora ri, ri de ti,

mendigando tapas da maldição absolvida

mergulhando em sonhos da ilusão sofrida

inventado estórias sobre o teu clamor

Passado o desespero!

Levanta teu corpo debilitado e ergue tua cabeça

esquecida

Confiando no caminho da mansão desconhecida

Chorando à morte a desgraça que é tua vida

Mas volta e meia uma mão te afaga

Suja tua boca que tá limpa de malária

O melhor ainda há por vir

Na carne ou na alma?

Tua podre arrogância já te fala: As duas

Batinga de Mendonça
Enviado por Batinga de Mendonça em 26/08/2008
Reeditado em 26/08/2008
Código do texto: T1147081
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