Em instantes
Cantos, prantos a se debruçarem...
Tendas abrigam vossa sombra!
Escuridão para andar
E um poço pra se banhar
Esqueci maldições cravejadas
Tudo virou...
Poesia, canto e lamina!
É grande o mundo
E meu lugar é frio
Pra mim as esperanças
São flores e morrem!
Acordei em ruínas sobrou apenas
O delírio queimando o rochedo,
O desejo, a procura, o lajedo!
E o coração ladrando gemendo
Em minutos dentro do peito.
O esqueleto inteiro se decompondo
Em instantes,
Desmaiando lentamente...